terça-feira, 29 de maio de 2012

Vestibular de Inverno UDESC


ATENÇÃO: O Candidato deverá levar para o dia da prova além do documento de identidade o comprovante de confirmação da inscrição/local de prova impresso,conforme item 6.2 do Edital do Vestibular.



Confira a relação candidato por vaga do vestibular de inverno Universidade Estadual de Santa Catarina
http://novo.vestibular.udesc.br/arquivos/id_submenu/998/relacao_candidato_x_vaga___geral.pdf

Mais informações: http://www.vestibular.udesc.br/?id=998

Iluminismo

"Transformações filosóficas"


CONJUNTURA

Desde a Baixa Idade Média, uma série de transformações sociais, políticas e econômicas estavam se processando na Europa Ocidental. O renascimento comercial e urbano verificado na última etapa feudal, engendrou condições favoráveis ao crescimento da burguesia europeia

As regulamentações econômicas do mercantilismo, barravam a franca ascensão da burguesia que não via mais com bons olhos a permanência destas disposições, assim como o arranjo político e econômico do período. Muitos pensadores, intelectuais da época, se posicionaram contra a ordem vigente, indo de encontro com os interesses burgueses. O principal reflexo desta conjuntura foi o ILUMINISMO.

O Iluminismo foi o movimento intelectual que passou a analisar a sociedade européia à luz da razão durante o século XVIII, em detrimento da visão mitológica (religiosa) que era predominante na época.

Com ascensão econômica da burguesia, a nobreza que outrora estava aliada a Igreja Católica, devido a sua riqueza, desloca sua aliança da igreja para as casas de comércio. A união nobreza – burguesia consolida todas as monarquias absolutistas europeias do período. 


CONCEITO

Introdução da razão como método de conhecimento e análise dos fenômenos naturais e sociais. 

ILUMINISMO BURGUÊS

Questionava o poder Absoluto e divino dos reis, assim como os dispositivos mercantilistas da economia européia com base em uma crítica racional.

DESCARTES (1596-1650)
Filósofo francês, foi o precursor do movimento racional iluminista. Enquanto os intelectuais medievais utilizavam a fé para explicar os fenômenos, Descartes desenvolveu o racionalismo. Teoria que estabelecia a experiência como método de conhecimento e não a crença. Segundo Descartes, deve-se analisar o problema por partes, separando em ordem lógica para chegar a uma conclusão científica.
Seu principal livro foi “O discurso do método”, onde afirmou sua célebre fase “penso, logo existo”. O Grande mérito deste pensador foi “libertar” o pensamento europeu da Escolástica medieval.

ISAAC NEWTON (1642 -1727)
Foi o cientista que levou à pratica a teoria de Descartes. Físico, matemático e astrônomo, passou a utilizar a experimentação em seus estudos. Criou fórmulas científicas para as leis naturais e afirmava que o universo não obedecia a ordem divina e sim as leis da física. Seu pensamento foi duramente criticado pela classe religiosa parasitária européia, que via seus pressupostos teóricos serem questionados. Desenvolveu a lei da gravidade, estações do ano, dias e noites, e foi duramente perseguido pela Igreja Católica.

Todo este processo racional influenciou todas as esferas intelectuais. Na política, os iluministas negavam o direito divino dos reis, afirmando que esta prática era contaria a razão. Assim, os pensadores desenvolveram uma nova teoria política: o Liberalismo. Este movimento teve seu berço na Inglaterra, se espalhando por toda a Europa, sobretudo na França.

JOHN LOCKE (1632 -1704)
Desenvolveu uma teoria que contrapunha THOMAS HOBBES, adepto do absolutismo monárquico. Locke afirmava que o homem dotado de razão deveria produzir um “contrato social” onde respeitaria uma série de direitos inalienáveis como, vida, liberdade individual e propriedade privada. Para ele, o indivíduo não existia em função do Estado, e sim o contrário. Sua principal obra foi o “segundo tratado do governo civil”. Para que isso acontecesse, Locke afirma que não poderia ter o chefe da nação poderes absolutos, e sim um legislativo autônomo e liberdade religiosa.

MONTESQUIEU (1689 -1755)
Pensador francês, pesquisou sua conjuntura política e classificou  três tipos de governo: Monarquia, Despotismo e República. Esta última poderia ser aristocrática ou democrática. Para ele a República Democrática era a condição ideal, pois permitia a participação popular. Pregava a divisão dos três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) para regular as ações dos chefes de Estado. Seu principal livro foi “O Espírito das leis”, que se tornou o principal referencial dos países ocidentais desde então.

VOLTAIRE (1694 -1778)
foi o grande crítico da Igreja católica. Avaliando as ações desta instituição e trazendo à tona o que ninguém tinha coragem de dizer sobre ela. “Cartas Inglesas” e “Cândido” foram suas principais obras. Defendia as liberdades individuais, atacava a nobreza e a classe clerical. Foi preso e morreu no exílio.

JEAN JAQUES RUSSEAU  (1712 – 1778)
Foi quem afirmou que os governos deveriam representar a maioria dos cidadãos de uma sociedade. Para ele, a pobreza, a miséria, a fome, etc., não eram elementos naturais criados por Deus, como afirmavam os Católicos, mas sim o resultado de uma ordem social construída pelos próprios homens, portanto, poderiam ser modificada com ações diferentes. Sua obra mais célebre foi o “contrato Social” e defendia o voto como princípio norteador da democracia.


ECICLOPEDISTAS
Todas estas ideias acabaram sendo reunidas em uma coleção, chamada “Enciclopédia Francesa”, editada em 1751. Os 35 volumes da obra tornaram-se leitura fundamental na Europa. Vários pensadores se reuniam nos “salões” para debater a obra. Estes ficaram conhecidos como os Enciclopedistas, e dentre eles figuravam, DIDEROT, D’ALEMBERT, HOLBACH, CONDILAC, VOLTAIRE, MONTESQUIEU e RUSSEAU.

FISIOCRACIA
Na economia o Iluminismo produziu a Escola dos Fisiocratas. A Fisiocracia defendia a ideia de que a riqueza provinha da natureza, sendo contrários à intervenção mercantilista na economia. Propunham a liberdade econômica e a igualdade tributária para todas as camadas sociais, incluindo a Nobreza e o Clero. Os principais fisiocratas foram QUESNAY (1994 -1774), GOURNAY (1712 – 1781) e TURGOT (1727 -1781). Para estes, o novo capitalismo industrial precisava de maior liberdade de produção e de trocas.

ADAM SMITH (1723 – 1790)
Agrupou as ideias liberais do período, afirmando que a atividade econômica era regulada por uma série de leis naturais (“mão invisível do mercado”), mas discordava que a riqueza advinha da natureza. Para ele, ela vinha do trabalho. Independente desta divergência, também foi um crítico da economia mercantilista e da intervenção do Estado na economia.

ILUMINISMO LIGADO À NOBREZA

Despotismo Esclarecido: Procurava conservar e legitimar através da razão o poder dos Reis absolutistas europeus.
O clima de racionalidade era tamanho, que até mesmo alguns reis absolutistas preferiram legitimar seu poder absoluto pela razão, que pelo Direito Divino dos Reis.
Criaram o conceito social de “BEM COMUM”, onde a administração do Estado deveria obedecer os interesses do povo e não da simples vontade da Nobreza.
Passaram a controlar os gastos com a futilidade, grande marca dos reis absolutistas.
Afastaram-se da Igreja, mesmo sem se aproximar da burguesia.
A administração passou a ser mais racional com o auxílio direto de especialistas como economistas e cientistas políticos.
Alguns privilégios foram abolidos para que a máquina pública pudesse ser gerida sem prejuízos financeiros.
Estas mudanças ainda eram tomadas pelos reis e com sua permissão, o que nos leva a encarar como absolutismo, porém um absolutismo racional. 








segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Espaço Geográfico e a Cartografia

* Espaço geográfico: espaço transformado pelo trabalho do homem.
A elaboração de mapas nasceu da necessidade de representar a forma da Terra e dos continentes e medir as distâncias entre lugares. Logo, a cartografia surgiu com a necessidade de demarcar caminhos percorridos.

* Cartografia: conjunto de técnicas para a representação espacial. Organização, apresentação, comunicação e utilização de geoinformação nas formas visual, digital e táctil.

* Carta topográfica: Explica por via gráfica, a configuração de uma parte da superfície terrestre, tal como ela é, e dentro de uma precisão matemática, sempre compatível com a escala.

* Projeções cartográficos: sistematicamente transformam partes da terra esférica para que sejam representados em uma superfície plana mantendo as relações espaciais.

- Projeção equivalente: não deforma as áreas dos continentes, mas distorce as formas. A projeção de Peters (1973) é um exemplo.

- Projeção equidistante: preserva em alguns ângulos a distância. Não apresenta deformações lineares, isto é, os comprimentos são representados em escala uniforme. O planisfério de Mercator é um exemplo desta projeção.

- Projeção conforme: não deforma os ângulos e a forma de pequenas áreas.

- Projeção azimutal (plana ou polar): trabalha com qualquer ponto como centro.

- Projeção cilíndrica: menos distorções no centro (áreas intertropicais). Forma ângulos de 90 graus.

- Projeção cônica: aumento do ângulo com o afastamento do vértice (áreas temperadas do continente).
 
 



Nova postagem

Querid@s vestibuland@s,

É com muita significação que escrevo esta postagem hoje. Encontro-me na escura madrugada batendo contra as teclas inidentificáveis do meu laptop. São exatamente 02h48 de uma nova terça-feira de maio.

É uma nova postagem, e uma nova vida. Havia deixado este blog, após aquelas cansativas quarenta-e-duas semanas de vestibulanda. Agora, eis-me aqui, no segundo ano de faculdade. Quem diria. E mais surpreendente ainda, com saudade da calmaria (sim, calmaria) do "terceirão".

Escrevo hoje em um vácuo. Não sei a quem esta postagem possa atingir. Não havia muita esperança com este blog ao o ter criado, a não ser a instrumentalização de minha ansiedade para acabar de vez com a vida adolescente. Pressa desnecessária? A vida passa rápido demais ao entrar na faculdade. O ano se divide em dois semestres cheios de disciplinas, trabalhos a serem entregues, palestras a absorver e noites a virar. Como esta noite em que me encontro (me encontro?). Virando a noite para fazer um trabalho sobre acessibilidade.

Não nego que me encontrei "profissionalmente" dentro da faculdade. A atmosfera acadêmica já me absorveu, não tem mais volta! Novos horizontes, turvos em sua maioria, foram abertos. O mundo é grande, e está por ser explorado. Porém, tropeço por um novo obstáculo: vida de estudante. Não encontro uma forma de conciliar a faculdade com um trabalho, nem com as pesquisas que ando realizando. Não tem jeito. Mas tenho que arranjar uma maneira! A meta do final do ano: mochilão pela Bolívia e Peru. Aguardem!

Bem, voltando ao blog. Quem diria... estou recebendo inúmeras visitas até hoje! Dois anos depois de ter completado o terceirão! Não posso deixar de reconhecer tod@s (a arroba é uma maneira de incluir ambos os  gêneros em uma palavra!) que passaram por aqui. Espero, sinceramente, ter ajudado. Encontrei alguma motivação para continuar, sabendo que tem alguém do outro lado da tela! Talvez não vem ao caso postar algum assunto pertinente à minha graduação... mas tenho certeza que poderei postar algo útil - assim espero!

Para aquel@s, vocês do outro lado, que precisam de uma motivação, sabia que passei por isso também (não era para cair no clichê!)... Há momentos em que nossas forças se esgotam e parece que tudo é em vão. Mas calma! Estou aqui para assegurar que vocês vão olhar para trás um dia e ver como esta etapa foi mínima, mas fundamental para qualquer decisão que estarão tomando. Estou aqui, dois anos depois, para dizer o quanto a minha vida mudou,  para pior e para melhor! O quanto a vida nos reserva surpresas, prega-nos peças e nos faz de bobos. Apesar disso tudo, acho que o melhor que posso dizer agora é o quão bem aquelas quarenta-e-duas semanas me fizeram!


Abraços a tod@s,


Julia

domingo, 22 de agosto de 2010

Síntese da Primeira Guerra Mundial

I GUERRA MUNDIAL 1914-1918


A Europa brilhava sobre o mundo .

Vivia-se o apogeu da sociedade liberal, capitalista.

O século XX traz consigo o fardo das guerras. Mas, de 1914 a 1945, em exatamente trinta e um anos, a humanidade presenciou também a maior revolução científica jamais vista. O homem fez, nesse período, o que não havia feito em dezenove séculos. Ao mesmo tempo em que causaram uma enorme destruição no mundo, as duas grandes guerras trouxeram consigo o avanço científico e tecnológico.

ANTECEDENTES

Revolução Industrial – maior concentração de renda nas mãos das elites burguesas

Neocolonialismo – a o imperialismo marcando o poder econômico da Europa

A questão da Alsácia- Lorena

Assassinato do herdeiro do império austro-húngaro Francisco Ferdinando.



*A questão da Alsácia-Lorena

Durante o processo da Unificação da Alemanha, a região francesa da Alsácia-Lorena foi tomada pelos alemães.Do ponto de vista econômico essa região nordeste do território francês era interessante para a indústria alemã, pois a Alsácia era produtora de carvão e a Lorena produzia minério de ferro.


INTRODUÇÃO

A I Guerra Mundial é o acontecimento que realmente dá início ao século XX, pondo fim ao que se convencionou chamar de Belle Epoque – 1871-1914: período em que as grandes potências européias não entraram em guerra entre si e a burguesia viveu sua época de maior prestígio, graças à expansão do capitalismo imperialista e à exploração imposta ao proletariado.
O período que antecedeu a eclosão da I Guerra Mundial é conhecido pelo nome de Paz Armada, pois as grandes potências, convencidas da inevitabilidade do conflito e até mesmo desejando-o, aceleraram seus preparativos bélicos.

O ASSASSINATO DE FRANSISCO FERNANDO

A causa imediata do início das hostilidades entre a Áustria-Hungria e a Sérvia foi o assassinato do arquiduque Francisco Fernando de Habsburgo, herdeiro do trono austro-húngaro, cometido, em Sarajevo no dia 28 de junho de 1914, por um nacionalista sérvio.Entretanto, os verdadeiros fatores determinantes do conflito foram: o espírito nacionalista que crescia por toda a Europa durante o século XIX e princípios do XX e a rivalidade econômica e política entre as diferentes nações, o processo de militarização e a corrida armamentista que caracterizaram a sociedade internacional dos últimos anos do século XIX, raiz da criação de dois sistemas de alianças que se diziam defensivas: a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente.


OS BLOCOS RIVAIS

Tríplice Aliança    Tríplice Entente

Alemanha               França

Áustria-Hungria      Inglaterra

Itália                       Rússia



1915 – mudanças no cenário político europeu

No ano de 1915 a Itália abandonou a Tríplice Aliança em favor da Tríplice Entente, mudando o cenário do conflito.

1917 o ano decisivo

Os EUA entraram no conflito ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição.


A REVOLUÇÃO SOCIALISTA

A maioria da população, empobrecida ainda mais pela permanência da Rússia na guerra, constitui o partido Bolchevista (do russo, “bolshensko = maioria”) Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores. Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1917.

Na Rússia passou a vigorar o partido único: o PC (Partido Comunista).

A rendição da Alemanha marca o final do conflito mundial.Destaque para as inovações táticas: gases venenosos, tanques, aviões. A Alemanha capitula a 11 de novembro de 1918.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta foi a primeira guerra da qual participaram todas as principais potências do mundo, embora de certa maneira não tivesse deixado de ser uma “guerra civil européia”. As guerras anteriores se restringiram à Europa e eram travadas entre Estados de economia agrícola. Em 1914 foi diferente: as principais potências envolvidas eram industriais, foram utilizados todos os novos experimentos técnicos e a população civil sentiu vivamente a condição da guerra.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ventibular 2009 UEL

Prova primeira fase: Conhecimentos Gerais. UEL


http://www.cops.uel.br/vestibular/2009/provas/FASE1_PROVAA_COM.PDF

terça-feira, 30 de março de 2010

Biologia: Anexos Embrionários

ANEXOS EMBRIONÁRIOS


Estruturas anexas do embrião, ajudando no desenvolvimento do mesmo. Originam-se dos folhetos germinativos.

Os anexos embrionários são:
  • Saco Vitelino: um anexo embrionário, que permanece ligado ao intestino do embrião. À medida que este se desenvolve, há o consumo do vitelo e, consequentemente, o saco vitelínico vai se reduzindo até desaparecer. É bem desenvolvida não somente em peixes, mas também em répteis e aves. Os mamíferos possuem vesícula vitelina reduzida, pois nesses animais como regra geral, os ovos são pobres em vitelo.
  • Âmnion: uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são proteger o embrião contra choques mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal.
  • Córion: uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e nos de aves, por exemplo, essa membrana fica sob a casca. Nesses animais, o cório, juntamente com o alantóide, participa dos processos de trocas gasosas entre o embrião e o meio externo.
  • Alantóide: destinado à respiração e ao armazenamento de excretas durante o desenvolvimento embrionário. Nos mamíferos fará parte do cordão umbilical.



*PLACENTA

Presente apenas nos mamíferos superiores, chamados placentários. A placenta assegura a nutrição do embrião, bem como a respiração e a excreção. Produção de Progesterona (hormônio que mantém a parede do útero intacto) e gonadotrofina coriônica (liberada pelas vilosidades coriônicas) ao longo da gestação.