terça-feira, 30 de março de 2010

Biologia: Anexos Embrionários

ANEXOS EMBRIONÁRIOS


Estruturas anexas do embrião, ajudando no desenvolvimento do mesmo. Originam-se dos folhetos germinativos.

Os anexos embrionários são:
  • Saco Vitelino: um anexo embrionário, que permanece ligado ao intestino do embrião. À medida que este se desenvolve, há o consumo do vitelo e, consequentemente, o saco vitelínico vai se reduzindo até desaparecer. É bem desenvolvida não somente em peixes, mas também em répteis e aves. Os mamíferos possuem vesícula vitelina reduzida, pois nesses animais como regra geral, os ovos são pobres em vitelo.
  • Âmnion: uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade contém o líquido amniótico, cujas funções são proteger o embrião contra choques mecânicos e dessecação. Ao final do desenvolvimento de répteis e aves, todo o líquido da cavidade amniótica foi absorvido pelo animal.
  • Córion: uma membrana que envolve o embrião e todos os demais anexos embrionários. É o anexo embrionário mais externo ao corpo do embrião. Nos ovos de répteis e nos de aves, por exemplo, essa membrana fica sob a casca. Nesses animais, o cório, juntamente com o alantóide, participa dos processos de trocas gasosas entre o embrião e o meio externo.
  • Alantóide: destinado à respiração e ao armazenamento de excretas durante o desenvolvimento embrionário. Nos mamíferos fará parte do cordão umbilical.



*PLACENTA

Presente apenas nos mamíferos superiores, chamados placentários. A placenta assegura a nutrição do embrião, bem como a respiração e a excreção. Produção de Progesterona (hormônio que mantém a parede do útero intacto) e gonadotrofina coriônica (liberada pelas vilosidades coriônicas) ao longo da gestação.

Biologia: Desenvolvimento Embrionário

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO


Transformação do zigoto em vários estágios através da mitose, formando o embrião.

** TIPOS DE OVOS


O desenvolvimento embrionário se dá por três fases:

  • Segmentação (clivagem): As divisões que ocorrem durante a segmentação se denominam clivagens, e as células que se formam são chamadas de blastômeros.
No Reino Animal, a diferença na quantidade e na distribuição do vitelo no ovo determina diferenças na segmentação. Em função disso, podemos considerar dois tipos básicos de segmentação:

- HOLOBLÁSTICA ou TOTAL (ocorre no zigoto todo) : ocorre nos oligolécitos e heterolécitos. Subdivide-se em:

+ Holoblástica igual: formam-se com a terceira clivagem, oito blastômeros iguais. Ocorre nos ovos alécitos e alguns oligolécitos.
+ Holoblástica desigual: formam-se, com a terceira clivagem, blastômeros de tamanhos diferentes (quatro menores: micrômeros; e quatro maiores: macrômeros); Ocorre em todos os ovos heterolécitos e em alguns oligolécitos;


- MEROBLÁSTICA ou PARCIAL (ocorre só em parte do ovo): Devido à diferença na distribuição do vitelo, existem dois tipos básicos de segmentação meroblástica: a discoidal e a superficial.

+ Meroblástica discoidal: as divisões ocorrem somente na região da célula em vitelo, formando-se um disco de células sobre a massa do vitelo. Esse tipo de segmentação ocorre nos ovos telolécitos.
+ Meroblástica superficial: ocorre nos ovos centrolécitos. As células embrionárias ficam dispostas na superfície do ovo.

# As fases da segmentação normalmente se realizam segundo duas fases:

- Mórula: em que se forma um maciço celular com poucas células;
- Blástula: em que é aumentado o número de células e se forma uma cavidade interna cheia de líquido.



# Tipos de segmentação existentes nos seres-vivos:

No anfioxo = Holoblástica igual
Nos Mamíferos = Holoblástica igual
Nos anfíbios = Holoblástica desigual
Nos répteis e aves = Meroblástica discoidal
Nos artrópodes = Meroblástica superficial



  • Gastrulação:
É o processo pelo qual ocorre a primeira diferenciação de células, e a formação de estruturas específicas. Ocorre um achatamento no pólo superior que, posteriormente, se invagina dando origem a uma cavidade contínua com o meio externo, o arquêntero. A comunicação do arquêntero com o meio externo se dá através do orifício formado, o blastóporo. Este estágio embrionário recebe o nome de gástrula e apresenta dois tecidos diferenciados: a mesoderme e a ectoderme.

ESQUEMA:

Zigoto----divisões dos blastômeros-----mórula----blástula----invaginação do pólo-----formação do arquêntero----gástrul


Os animais que possuem três folhetos germinativos são chamados triblásticos, como é o caso dos cordados. Existem entretanto, animais que possuem apenas dois folhetos germinativos: o ectoderma e o endoderma. Esses animais são chamados diblásticos, como e o caso dos cnidários.

# O blastóporo pode dar origem à boca ou ao ânus. Quando dá origem apenas à boca ou tanto à boca quanto ao ânus, os animais são chamados de protostômios (proto = primeiro). É o caso dos vermes, dos moluscos e dos artrópodes. Quando o blastóporo dá origem ao ânus os animais são chamados de deuterostômios (deutero = posterior). É o caso dos equinodermos e dos cordados.



  • Organogênese:
A terceira fase do desenvolvimento embrionário é a organogênese, que se caracteriza pela diferenciação de órgãos a partir dos folhetos embrionários formados na gastrulação.

Cada um dos folhetos germinativos ou embrionários, que darão origem a todos os tecidos e órgãos. Esses folhetos são:

+ ectoderma (o mais externo – epiderme e anexos, esmalte dos dentes, sistema nervoso);
+ mesoderma (o intermediário – músculosm sistema circulatório, ossos, rins, sistema reprodutor, peritônio);
+ endoderma (o mais interno – revestimento do sistema digestivo, bexiga urinária, fígado, pâncreas).


# Nerulação: Fase de formação do tubo neural, estrutura responsável pelo surgimento do sistema nervoso. Na porção dorsal do embrião, a ectoderma forma a placa neural por invaginação. Resultam deste processo ainda a notocorda, o celoma e a cavidade intestinal.

Quadro comparativo entre MITOSE E MEIOSE

segunda-feira, 29 de março de 2010

Biologia: Site Recomendado

Tem um site muito legal de biologia que apresenta esquemas bastante detalhados, é o: http://www.sobiologia.com.br/

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Senha: biologia

Biologia: Citologia


CITOLOGIA


  • Gametogênese: ocorre nas gônodas e passa por processos específicos. Formação de gametas (n) – Células germinativas.
  •  Espermatogênese: formação dos espermatozóides a partir dos espermatogônias.
- Período germinativo: As espermatogônias se dividem por mitose.
- Período de crescimento: formação do espermatócito I.
- Período de maturação: formação dos espermátides.
- Espermiogênese: é um processo de diferenciação, onde as espermátides se transformam em espermatozóides.

ESQUEMA:

Célula germinativa primordial ---na gônada--> Espermatogônia ---por mitose--> Espermatogônia diplóide -->Espermatócitos Primários ---divisão meiótica I--> Espermatócitos secundários ---divisão meiótica II-->Espermátides ---diferenciação--> Espermatozóides maduros.



  •   Ovogênese: formação dos óvulos.
- Período de multiplicação: multiplicacão das ovogônias no ovário.
- Período de crescimento: ovócito I – durante a vida fetal.
- Período de maturação: ocorre na puberdade. Cada ovócito I, através da meiose I, origina duas células: ovócito II e corpúsculo polar, que é pequeno e desaparece. O ovócito II sofre a meiose II e se divide em outra duas celulas ( o óvulo e outro corpúsculo polar).


ESQUEMA:

Célula germinativa primordial ---na gônoda-->Ovogônia ---mitose-->Ovogônia diplóide ---crescimento--> Ovócito ---maturação/ meiose I*-->Ovócito II ---meiose II --> óvulo + corpúsculo polar (segundo).

* Permanecem em prófase por dias ou anos dependendo da espécie.


  • Fecundação

A fecundação deve ocorrer no terço externo da tuba uterina, onde o ovócito II chega sem haver completado a meiose II depois da ovocitação. Ao chegar ao óvulo, os espermatozóides liberam enzimas do acrossomo que digerem a membrana que envolve o óvulo – a zona pelúcia – assim estimulando o surgimento de uma diferença de potencial elétrico, impedindo a entrada de outros espermatozóides. Durante o processo, há uma produção de uma membrana de fecundação, que não é digerida pelas enzimas acrossômicas. O núcleo haplóide masculino se funde com o núcleo haplóide feminino, formando um único núcleo diplóide no zigoto.

 
Para Ler:
Biologia Molécular da Célula - Bruce Alberts. 3.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

Para Aprofundar: 
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia2/nucleo15.php

Biologia: Ciclo Celular

CICLO CELULAR

O ciclo celular é dividida em interfase e divisão celular.

  • INTERFASE tem maior duração na célula, e pode ser considerado um período de repouso. As fases constituintes da interfase são:

- Fase S: Síntese de DNA

- G1: Intervalo que precede a fase de síntese de DNA

- G2: Tempo que transcorre entre o final da síntese de DNA e o começo da mitose. Durante essa fase, a célula contém o dobro (4c) da quantidade de DNA presente na célula diplóide original (2c). Depois da mitose, as células-filhas entram na fase G1 e recuperam o conte;udo de DNA das células diplóides (2c).


  • DIVISÃO CELULAR

** MITOSE

A mitose pode ser dividida nas seguintes fases:

- Durante a PRÓFASE, as cromátides se condensam, o fuso miótico* é formado e o nucléolo se desintegra. Espirilização da cromatina.

- Durante a PROMETÁFASE o envoltório nuclear se desintegra.

- Durante a METÁFASE os cromossomos se colocam no plano equatorial a célula. Grau máximo de condensação cromossômica.

- Durante a ANÁFASE, os cromossomos-filhos se dirigem para os polos da célula, fracionadas pelas fibras cinetocóricas do fuso.

- Durante a TELÓFASE se formam os núcleos-filhos. Desespirilização dos cromossomos. Volta a formar o nucléolo e a carioteca.

* Fuso miótico: armação estrutural composta por microtúbulos que controlam a posição dos cromossomos e sua repartição entre as células filhas.

+ Em células vegetais, o estrangulamento é feito de dentro para fora e não possui centríolo = Centrífuga.

+ Em células animais, o estrangulamento é feito de fora para dentro = Citocinese.


** MEIOSE

Processo reducional de divisão – célula-mãe dá origem a quatro células-filhas coma metade do número cromossômico).

1 célula diplóide (2n) produz 4 células haplóides (n).

A meiose é importante para a manutenção do número de cromossomos constante da espécie e a variação dos seres vivos, através da recombinação genética.

  • Meiose I (reducional)
- PRÓFASE I: dividida em:

+ Leptóteno: os cromossomos já duplicados ainda estão finos devido à pequena condensação.
+ Zigóteno: os cromossomos homólogos se pareiam ponto-a-ponto, fenômeno chamado sinapse. O núcleo se torna menos nítido.
+ Paquíteno: duas células homólogas próximas enconstam as cromátides, havendo, então, uma troca de material genético denominado permuta genética ou crossing-over.
+ Diplótenos: Os cromossomos homólogos iniciam o seu afastamento, permanecendo em contato nos locais onde ocorre o crossing-over, constituindo os quiasmas.
+ Diacinese: ocorre a terminalização dos quiasmas e separação anatômica dos homólogos. Os centríolos, quando existem, ficam em pólos opostos.

- METÁFASE I: os cromossomos pareados se colocam na placa equatorial.
- ANÁFASE I: Ocorre a separação dos cromossomos homólogos que migram para os pólos opostos da célula. Não ocorre o rompimento dos centrômeros mas sim, a migração de cada um dos cromossomos componentes do par de homólogos duplicados.
- TELÓFASE I: os cromossomos encontram-se nos pólos da celula e se desespirilizam, reorganizam-se a carioteca e o núcleo. Em seguida ocorre a citocinese, com a formação de duas células com a metade do número de cromossomos da célula-mãe original (n).

  •  Meiose II (equacional)
- PRÓFASE II: reaparecimento das fibras dos fuso e o desaparecimento do envoltório nuclear.
- METÁFASE II: os cromossomos se deslocam ao plano equatorial. As fibras do fuso se unem aos cinetócoros, um apontando para um pólo, o outro para o pólo oposto da célula.
- ANÁFASE II: o centrômero se divide e as cromátides-irmãs de cada cromossomo são separadas e tracionadas para os pólos opostos da célula.
- TELÓFASE II: formam-se quatro células, com n cromossomos cada uma.



Para Ler:

De Robertis Bases da Biologia Celular e Molecular – De Robertis, E.M

Para Aprofundar:

http://www.ufv.br/dbg/labgen/divcel.html
http://www.coladaweb.com/biologia/biologia-celular/divisao-celular